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Registro Completo
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Biblioteca(s): |
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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Data corrente: |
02/12/2005 |
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Data da última atualização: |
07/12/2005 |
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Autoria: |
BUSTAMANTE, P. G. |
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Título: |
Estudo genético-evolutivo de etnovariedades de milho (Zea mays mays L.) - conciliando dados biológicos e dados arqueológicos. |
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Ano de publicação: |
2005 |
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Fonte/Imprenta: |
2005. |
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Páginas: |
94 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese (Doutorado em Química Biológica) - Instituto de Bioquímica Médica, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. |
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Conteúdo: |
O enfoque multidisciplinar tem sido apontado como o mais indicado nas pesquisas relativas à ocupação humana na América do Sul em épocas pré-colombianas. Seguindo essa tendência, no presente trabalho utilizamos o estudo genético- evolutivo do milho para inferir as migrações humanas que ocorreram no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus. O milho é uma planta domesticada que é dependente do homem para seu cultivo, e o objetivo do presente trabalho foi confirmar a viabilidade de estudos de etnovariedades de milho como marcador das migrações humanas. O trabalho foi realizado utilizando técnicas de biologia molecular, a fim de obter seqOências de nucleotídeos de um fragmento do gene Adh2 de milho coletado junto às populações indígenas e de agricultores tradicionais da Amazônia e da região Centro-Oeste do Brasil. As seqOências obtidas foram comparadas com aquelas oriundas de amostras de milho coletadas em sítios arqueológicos localizados nos Andes centrais e na região do vale do Peruaçu. Os resultados encontrados indicam que não houve influência significativa dos materiais cultivados nos Andes centrais na população que ocupava a Amazônia na época da chegada dos colonizadores europeus. Os dados encontrados para a região Centro-Oeste do Brasil, entretanto, indicam que houve fluxo gênico do milho naquela região, corroborando a hipótese da ocorrência de um encontro de povos na área correspondente ao atual sul do estado de Mato Grosso do Sul. Relatos históricos indicam que, nessa região, passava um caminho transcontinental que ligava o oceano Pacífico ao oceano Atlântico. Denominado Peabiru, esse caminho pode ter sido importante fator para a troca de material vegetal entre os habitantes das terras altas e terras baixas da América do Sul. MenosO enfoque multidisciplinar tem sido apontado como o mais indicado nas pesquisas relativas à ocupação humana na América do Sul em épocas pré-colombianas. Seguindo essa tendência, no presente trabalho utilizamos o estudo genético- evolutivo do milho para inferir as migrações humanas que ocorreram no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus. O milho é uma planta domesticada que é dependente do homem para seu cultivo, e o objetivo do presente trabalho foi confirmar a viabilidade de estudos de etnovariedades de milho como marcador das migrações humanas. O trabalho foi realizado utilizando técnicas de biologia molecular, a fim de obter seqOências de nucleotídeos de um fragmento do gene Adh2 de milho coletado junto às populações indígenas e de agricultores tradicionais da Amazônia e da região Centro-Oeste do Brasil. As seqOências obtidas foram comparadas com aquelas oriundas de amostras de milho coletadas em sítios arqueológicos localizados nos Andes centrais e na região do vale do Peruaçu. Os resultados encontrados indicam que não houve influência significativa dos materiais cultivados nos Andes centrais na população que ocupava a Amazônia na época da chegada dos colonizadores europeus. Os dados encontrados para a região Centro-Oeste do Brasil, entretanto, indicam que houve fluxo gênico do milho naquela região, corroborando a hipótese da ocorrência de um encontro de povos na área correspondente ao atual sul do estado de Mato Grosso do Sul. Relatos históricos indicam que,... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Brasil; Centro Oeste; Estudo genético-evolutivo; História pré-Colombiana; Seqüenciamento de gene. |
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Thesagro: |
Milho. |
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Thesaurus NAL: |
Amazonia. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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520 $aO enfoque multidisciplinar tem sido apontado como o mais indicado nas pesquisas relativas à ocupação humana na América do Sul em épocas pré-colombianas. Seguindo essa tendência, no presente trabalho utilizamos o estudo genético- evolutivo do milho para inferir as migrações humanas que ocorreram no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus. O milho é uma planta domesticada que é dependente do homem para seu cultivo, e o objetivo do presente trabalho foi confirmar a viabilidade de estudos de etnovariedades de milho como marcador das migrações humanas. O trabalho foi realizado utilizando técnicas de biologia molecular, a fim de obter seqOências de nucleotídeos de um fragmento do gene Adh2 de milho coletado junto às populações indígenas e de agricultores tradicionais da Amazônia e da região Centro-Oeste do Brasil. As seqOências obtidas foram comparadas com aquelas oriundas de amostras de milho coletadas em sítios arqueológicos localizados nos Andes centrais e na região do vale do Peruaçu. Os resultados encontrados indicam que não houve influência significativa dos materiais cultivados nos Andes centrais na população que ocupava a Amazônia na época da chegada dos colonizadores europeus. Os dados encontrados para a região Centro-Oeste do Brasil, entretanto, indicam que houve fluxo gênico do milho naquela região, corroborando a hipótese da ocorrência de um encontro de povos na área correspondente ao atual sul do estado de Mato Grosso do Sul. Relatos históricos indicam que, nessa região, passava um caminho transcontinental que ligava o oceano Pacífico ao oceano Atlântico. Denominado Peabiru, esse caminho pode ter sido importante fator para a troca de material vegetal entre os habitantes das terras altas e terras baixas da América do Sul.
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Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN) |
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